Você está enfrentando a tarefa assustadora de converter código SQL de um formato para outro? Talvez você precise converter código SQL do Firebird para T-SQL, como eu fiz em um projeto recente. Com mais de 1000 objetos para converter, incluindo stored procedures, views, triggers e tipos de dados definidos pelo usuário, a abordagem manual parecia impossível. Mas não se preocupe, há uma solução!
Quando comecei a pensar nas possíveis abordagens para essa enorme quantidade de trabalho, tive uma ideia que acabou me economizando muito tempo e esforço. Decidi escrever uma função de busca/substituição em PowerShell que pudesse lidar com várias alterações usando expressões regulares. Isso se mostrou uma solução poderosa.
Encontrei um script útil no GitHub que me forneceu um ponto de partida para minha função de busca/substituição. Fiz algumas modificações no código para atender às minhas necessidades, como aceitar um hashtable ordenado e realizar todas as alterações antes de salvar o arquivo novamente. Você pode encontrar a versão final da função PowerShell no meu repositório do GitHub.
Em seguida, tive que preencher o hashtable com os padrões necessários para buscar e substituir. Por exemplo, tive que encontrar funções e sintaxes semelhantes entre o Firebird e o T-SQL. Um exemplo é a função LIKE no Firebird, que se traduz para LIKE ‘%%’ no T-SQL. Outro exemplo é a função SUBSTRING, que tem uma estrutura diferente no Firebird em comparação com o T-SQL. Preenchendo o hashtable com esses mapeamentos, consegui automatizar a maior parte do processo de migração de código.
No entanto, houve um desafio que exigiu uma abordagem diferente. Esses bancos de dados dependiam muito de triggers, especialmente para gerar novos IDs com base em objetos de DOMÍNIO do Firebird. No T-SQL, tive que substituir uma única linha por uma instrução INSERT que incluía todas as colunas da tabela. Isso significava que eu tinha que modificar manualmente quase 300 triggers. Foi uma tarefa tediosa e demorada.
Felizmente, os metadados do SQL Server vieram para o resgate! Escrevi um trecho de código T-SQL que gerava as entradas do hashtable para cada tabela, facilitando a automação da modificação de triggers. Ao aproveitar os metadados do SQL Server, consegui automatizar 95% do trabalho em cada objeto de trigger. Os 5% restantes envolviam a formatação do código usando o Redgate SQL Prompt.
Também apliquei a mesma abordagem a scripts com tipos de dados definidos pelo usuário (UDDT). Ao criar entradas no hashtable para cada tipo de dado do sistema, pude substituir facilmente os UDDTs no código. Por exemplo, substituí CAST(column AS INT_VALUE) por CAST(column as INT).
Usando essa abordagem automatizada, consegui economizar uma quantidade significativa de tempo e esforço. A conversão manual teria levado vários meses e havia um alto risco de erros. Ao aproveitar os metadados do SQL Server e automatizar o processo de migração de código, concluí a tarefa em menos de um mês. A automação realmente é um salva-vidas!
Se você está enfrentando um desafio semelhante de migração de código, recomendo aproveitar os metadados do SQL Server para gerar código rápido e automatizar o processo. Isso pode economizar tempo valioso e garantir precisão na conversão. Não tenha medo de explorar opções de automação e usar ferramentas poderosas como o PowerShell. Você ficará surpreso com o tempo e o esforço que pode economizar!
Obrigado por ler!